2021-03-04 15:50:23
Quinta-feira, 4 de março de 2021.
Bom dia, chegou o seu detox matinal:
Hoje (4), durante a reunião da Opep+ e da apresentação dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, devemos voltar a precificar fatores políticos locais, ainda que provavelmente de maneira menos volátil que ontem, uma vez que algumas incertezas importantes foram tiradas do radar.
Em meio ao retorno da fase vermelha da quarentena no Estado de São Paulo, o Senado aprovou em primeiro turno a PEC Emergencial.
Os EUA poderão vacinar toda a sua população adulta até o final de maio, segundo o presidente Biden, antecipando em dois meses a meta.
Isso se deve em grande parte a um acordo que seu governo traçou entre duas das maiores farmacêuticas do país — o governo americano concordou em fornecer à Merck (uma das maiores fabricantes de vacinas do mundo) quase US$ 270 milhões para ajudar a produzir uma vacina da Johnson & Johnson, que recebeu a aprovação do FDA para uso emergencial no último fim de semana.
O Federal Reserve tem como meta uma inflação de longo prazo de 2%. Esse objetivo tem se mostrado ilusório nos últimos anos, dado que a inflação após a crise financeira de 2008, por exemplo, permaneceu extremamente baixa. Isso, porém, pode mudar na era pós-pandemia, à medida que as pessoas correm para restaurantes, cinemas e locais de férias nesta primavera e verão.
Para o Brasil, importa ficar de olho na temporada de resultados, nas novidades vindas de Brasília, após o segundo turno da votação da PEC Emergencial marcada para hoje.
No exterior, destaque para a taxa de desemprego e vendas no varejo da Zona do Euro. Nos EUA, depois de dados fracos hoje, o mercado joga luz sobre os números dos pedidos de auxílio-desemprego.
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