2022-08-03 15:12:49
Cauã Constantino estava internado no Hospital Pedro II. Suspeito de atirar é um bombeiro civil. Cauã Constantino, de 19 anos, foi baleado na cabeça
Reprodução/TV Globo
Morreu na noite de terça-feira (2) o jovem de 19 anos que levou um tiro na cabeça ao tentar separar uma briga em uma festa em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no último fim de semana. Cauã Constantino estava internado no Hospital Pedro II.
A morte foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio, responsável pela unidade onde Cauã estava internado.
A Polícia Civil está à procura do homem que teria baleado o jovem. O suspeito de atirar é um bombeiro civil.
No vídeo gravado por um amigo na noite de sábado (30), Cauã aparece se divertindo em um salão de festas, minutos antes de tentar separar uma briga.
Jovem de 19 anos é baleado na cabeça ao tentar separar briga em uma festa em Santa Cruz
A família diz que um vizinho do salão, irritado com a confusão na festa, saiu de casa e, já do lado de fora, atirou.
“Ele estava tentando separar, e na hora que o rapaz saiu pro lado de fora, ele entrou, tipo no meio, e falou ‘não, cara, não, para que isso?’ Atingiu a cabeça do meu irmão, e meu irmão caiu'”, contou familiar de Cauã.
Amigos socorreram o jovem e o levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cesarão. Mas, por causa da gravidade do caso, Cauã precisou ser transferido para o Hospital Municipal Pedro II, também em Santa Cruz.
Ele trabalha para algumas lojas do comércio de Santa Cruz, distribuindo panfletos de divulgação.
Nas horas vagas, uma das paixões é o futebol. Uma foto mostra Cauã com um troféu que ele ganhou num torneio.
Cauã Constantino, de 19 anos, foi baleado na cabeça
Reprodução/TV Globo
“Ele era um jovem que todo mundo gostava dele. Ele é amado por todos”, disse o irmão de Cauã.
A família dele pede justiça.
“O rapaz que mora ao lado, o vizinho, ele saiu pro lado de fora, e apenas disparou, dois pra cima e dois pra baixo. Eu quero justiça, eu quero a justiça, que esse rapaz for pego, seja preso”, afirmou um familiar.
O que dizem as polícias Militar e Civil
A Polícia Militar informou que, logo após o crime, não conseguiu localizar o autor do crime.
A Polícia Civil disse que está ouvindo testemunhas e fazendo diligências para tentar esclarecer o caso.
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