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Last-Mile e os Galpões Logísticos Se você abriu essa newsle | Jacinto Santos | CM Capital

Last-Mile e os Galpões Logísticos

Se você abriu essa newsletter e não tem ideia do que seja “last-mile”, e muito menos qual é a relação entre esse termo e os galpões logísticos, não se preocupe! Esse é o tema de hoje, então vamos lá!
O conceito de “last-mile” tem relação com as etapas de transporte de uma mercadoria. De uma maneira geral, o transporte de uma mercadoria pode ser dividido em 3 etapas: “first-mile”, “middle-mile” e “last-mile”. Vale lembrar que não necessariamente as 3 etapas estão presentes em um transporte, como você vai perceber aqui.

First-mile

O “first-mile” está relacionado com o transporte intercontinental de mercadorias, comumente realizado por vias marítimas. O “middle-mile” refere-se ao transporte intracontinental, ou seja, dentro do continente; geralmente, o transporte é realizado via aérea, rodoviária ou mesmo ferroviária. Por fim, o “last-mile” relaciona-se com a distribuição dos produtos aos consumidores finais.

Last-mile

O “last mile” (também conhecido como “última pernada”), então, compreende a etapa entre a saída do produto de algum centro de distribuição até a chegada ao consumidor; e é aqui que entra a segunda parte da news: os galpões logísticos.
O desafio atual do “last mile” consiste em dois pontos principais: aumento na velocidade de entrega e diminuição dos custos da operação; dessa maneira, tem-se um cliente mais feliz e uma empresa com maior lucro.
Boa parte das demandas por entrega partem de dentro das principais capitais do país, então uma solução seria ter um centro de distribuição dentro delas; o problema é o custo envolvido, tanto de construção quanto de operação. Por isso, muitas empresas (principalmente e-commerces) buscam regiões próximas às capitais, de forma a reduzir os custos, sem grande impacto na velocidade de distribuição.
Neste processo de busca por redução de custos e aumento de eficiência, uma solução tem sido a locação ou mesmo a construção de bons galpões logísticos, com foco em outros 2 pontos: a localização e a estrutura do galpão, os quais poderão afetar positivamente diversos outros pontos. Em linhas gerais, a localização se relaciona com a facilidade de escoamento das mercadorias e a estrutura auxilia no volume processado.
Para ilustrar a situação, vamos deixar aqui alguns dados referentes ao ano de 2019: segundo dados da Colliers Brasil, houve um crescimento de 60% na locação de galpões em São Paulo, em comparação ao ano anterior. Regiões como Guarulhos e Cajamar (relativamente próximas à capital) foram responsáveis por 40% das locações. Um último detalhe: no quarto trimestre de 2019 a taxa de vacância dos galpões situados num raio de 30 quilômetros da capital paulista foi de 13% para 10,5%
Com isso, percebemos que a demanda por galpões logísticos apresenta aspectos positivos, dado que a logística do produto está se mostrando cada vez mais como um aspecto relevante tanto para o consumidor, quanto para a empresa.
Uma maneira de investir em galpões logísticos é através dos fundos imobiliários. E se você quiser uma dica para começar a estudar os fundos imobiliários de galpões logísticos, temos uma: como dito, as empresas buscam, dentre outros pontos, por localização e estrutura; assim, você também pode começar por esses dois pontos nos imóveis que fazem parte do portfólio de cada FII. Claro que a análise de um FII leva em conta muitos outros pontos, mas estes dois são um bom início.
Por fim, uma última curiosidade: “last-mile” também pode designar outro conceito: a experiência do cliente e o marketing envolvido na última etapa da compra; ou seja, quais fatores influenciam o cliente a tomar a decisão nos últimos momentos antes da compra. Não é o nosso foco aqui, mas para quem se interessar, vale a leitura!

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