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Chegar ao ponto de defender e fazer apologia ao Talibã como '' | Ação Nacional-Revolucionária

Chegar ao ponto de defender e fazer apologia ao Talibã como ''libertação do povo afegão'' - por conta de sua sanha pessoal anti americana - beira a completa demência. Anti-americanismo cega, e não é pragmatismo politico. A tomada do país por este grupo não representa ''o fim a opressão e ocupação de 20 anos'', e sim o começo de mais uma fase de opressão sobre os afegãos, de uma potencia imperialista que os bombardeava, espoliava, e os apresentava como opção cultivar ópio e viver sob um governo corrupto e insegurança, para um grupo de fanáticos que os fuzila, apedreja, os explode em atentados, afunda o seu país, proíbe suas mulheres de estudar e trabalhar e seus homens de ter um futuro minimamente decente, ou de sequer divergir de sua cartilha teologica.

O Talibã e sua loucura não é uma opção ou escape em face a demolição dos valores islâmicos pela ocidentalização forçada trazida pelos EUA. Simplesmente porque eles não são emuladores destes valores. Vocês não aprenderam nada com o fenômeno ISIS e seu califado de araque? Mais milhares de pessoas precisam morrer, familias serem desgarradas e refugiados espalhados pelo mundo para que este lixo ideologico revolucionário despido de tudo que o Islã tem de bom lhes demonstre que não são solução para nada?

Este grupo é uma ameaça ao Islã Clássico, a seus valores e seu legado. A interpretação religiosa do Talibã não é nem mesmo a histórica do Afeganistão, ela veio importada de outras regiões na guerra contra os soviéticos. O Afeganistão é a terra onde nasceu o famoso mísitico Rumi, era a terra dos dervixes e de polímatas (a religião do Talibã por outro lado, é uma sopa de deobandismo moderno, salafi-wahabismo e pashtunwali tribal).

O Talibã representa o retorno ao tribalismo, a guerra fratricida e ao morticínio. Mataram muito mais afegão de que americanos.. O Profeta Muhammad representou a subida do povo árabe dum estágio tribal de guerras civis sem fim para o de uma sociedade organizada numa forma estatal e jurídica. Depois dele os árabes foram de beduínos pobres que viviam em tendas apenas se degladiando, aos detentores da cultura mais refinada do mundo no século X, representada por Bagdá, Cairo, Palermo e Córdoba.

Já o Talibã é a negação disso, portanto um descenso em matéria histórica, política e social. O Talibã nega qualquer requinte civilizatório como música, arte, arquitetura, gastronomia, etc, assim como quaisquer avanços científicos, jurídicos e filosóficos que sempre foram a marca do Islã clássico na história. A ascensão desta milícia representa uma escalada da iniquidade e do primitivismo no mundo como poucas vezes se viu.
O Afeganistão não foi liberado pela saída dos EUA, apenas o cetro da opressão de um povo que mudou de mãos, para opressores que foram eles mesmos fecundados pelos EUA nos anos 80.

-Mansur Peixoto