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Ibovespa perde força com índices no exterior operando em queda | InfoMoney

Ibovespa perde força com índices no exterior operando em queda

SÃO PAULO – No último dia de setembro, o Ibovespa opera em alta pela segunda sessão seguida após amargar perdas expressivas na última terça-feira. Às 12h54, porém, o índice perdia força e avançava 0,42% AOS 111.576 pontos. O índice é impulsionado pelas ações da PetroRio (PRIO3), maior alta do dia, e empresas do setor de siderurgia.

Apesar do desempenho positivo, o índice segue caminhando para encerrar o mês no vermelho, com queda de 6,5% até a véspera. No ano, o desempenho também é negativo, em 6,7%.

No exterior, os índices americanos têm desempenho mistos e a maioria dos índices inverteu sinal. O Dow Jones cai 0,73%, o S&P 500 recua 0,42% enquanto a Nasdaq perde força e opera praticamente estável.

Investidores monitoram as movimentações em Washington, uma vez que é o último dia para republicanos e democratas evitarem o chamado “shutdown”, ou paralisação do governo.

O Congresso se prepara para aprovar o novo financiamento do governo até 3 de dezembro enquanto democratas moderados e progressistas abrem uma disputa sobre os gastos de trilhões de dólares para financiar licenças familiares expandidas, cuidados médicos para os mais velhos e suportes melhores para crianças.

A expectativa é de que o Senado e a Câmara dos Deputados aprovem um projeto de financiamento temporário até a meia-noite nesta quinta-feira, evitando uma paralisação parcial do governo como a que aconteceu no fim de 2018 e começo de 2019, que durou 35 dias.

Ainda nos Estados Unidos, os pedidos contínuos por seguro-desemprego vieram pior do que o esperado, com 362 mil pedidos, ante 351 mil da semana anterior. A projeção Refinitiv era de 335 mil pedidos.

Já o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu à taxa anualizada de 6,7% no 2º trimestre de 2021 em relação aos três meses anteriores, em linha com o esperado pelos economistas consultados pela Refinitiv.

Aqui no Brasil, o Banco Central revisou suas previsões para inflação, que deve encerrar o ano em 8,5% segundo estimativas da autoridade monetária. O BC reiterou mensagem da ata do Copom obre a intenção de subir a Selic novamente em 1 ponto na reunião de outubro. No exterior, crescem as expectativas de que o Federal Reserve (o banco central americano) aperte a política monetária nos próximos meses.

“O relatório reforça que o BC está pronto para colocar o juro onde for necessário, de forma a fazer convergir a inflação para a meta. De acordo com as projeções, a Selic em 8,5% parece ser o piso para o encerramento do ciclo. Dessa forma, haveria espaço para um nível de juro ainda mais alto. Não alteramos nossa projeção de Selic em 8,25 em 2021 e de 8,75 em 2022”, diz.

Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostrou taxa de desocupação de 13,7% no trimestre fechado em julho. O dado foi melhor do que o esperado. A expectativa mediana do consenso Refinitiv era de taxa de desemprego de 13,9% em julho.

Na Ásia, os mercados fecharam no pior desempenho trimestral desde o início da pandemia, em meio ao noticiário negativo da incorporadora chinesa Evergrande e com dados mais fracos da atividade chinesa.

No câmbio, o dólar comercial operava em alta de 0,31% a R$ 5,446 na compra e a R$ 5,447 na venda. O dólar futuro com vencimento em outubro, por sua vez, operava em leve alta de 0,36%, a R$ 5,438.

Já no mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 tinha alta de um ponto-base a 7,19%, DI para janeiro de 2023 operava em alta de seis pontos-base a 9,18%, DI para janeiro de 2025 subia dez pontos-base a 10,28% e DI para janeiro de 2027 tinha variação positiva de dez pontos-base a 10,67%.