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Bom dia!

Bolsas mundiais caem, apesar de Congresso dos Estados Unidos afastar risco de shutdown


Os índices futuros americanos recuam nesta sexta (1º) pela manhã.

Na quinta, o Dow perdeu 226 pontos. Tanto o S&P quanto o Nasdaq operaram no negativo, acumulando perdas.

No mês, o S&P acumulou queda de 4,8%; o Dow acumulou perda de 4,3%; e o Nasdaq, de 5,3%.

No S&P o setor de energia teve os melhores resultados, com alta de mais de 9%. No ano, o S&P acumula alta de 15%. Apesar da queda em setembro, o índice está apenas 5,2% abaixo de seu recorde, atingido no início de setembro.

Na quinta-feira, tanto o Senado quanto a Câmara dos Estados Unidos passaram uma lei de curto prazo que deve manter o governo em funcionamento até 3 de dezembro, e a enviaram para que o presidente democrata Joe Biden a assine.

Agora, investidores aguardam pela divulgação de dados de inflação a serem divulgados nesta sexta nos Estados Unidos.

A expectativa é de que o núcleo do índice de gastos pessoais, usado como medida pelo Federal Reserve para determinar suas políticas, tenha alta de 0,2% em agosto e de 3,5% na comparação anual, segundo economistas ouvidos pela Dow Jones.

Em julho, o indicador subiu 3,6% na comparação anual, sua maior alta desde 1991.

As bolsas asiáticas recuaram na sexta, com destaque negativo para mercados japoneses.

O Nikkei do Japão, teve as maiores perdas, de 2,31%. O sentimento entre fabricantes no país melhorou nos últimos três meses encerrados em setembro, segundo o índice trimestral tankan do Japão, divulgado na sexta. O índice marcou 18 pontos, frente a 14 no trimestre anterior.

Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 1,62%; em Hong Kong, os mercados permaneceram fechados por conta de um feriado; e os da China continental permanecem fechados por conta do feriado da Semana Dourada, que dura desta sexta até 7 de outubro.

Na Europa, o índice Stoxx 600, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, cai 0,9%, com destaque negativo do setor de bancos, que perde 1,9%. O único setor positivo é o de serviços, com alta de 0,7%.