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Uma Variação do @Canalnoticiasglobo focada em Economia, Mercados e Finanças

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2021-09-30 15:24:10 Desemprego fica em 13,7% em julho, mas ainda atinge 14,1 milhões, aponta IBGE
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/09/30/desemprego-fica-em-137percent-em-julho-aponta-ibge.ghtml

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,7% no trimestre encerrado em julho, mas ainda atinge 14,1 milhões de brasileiros, informou nesta quinta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Veja vagas de emprego pelo país
Brasil gerou 372,3 mil empregos formais em agosto, diz governo
O resultado representa uma redução de 1 ponto percentual em relação à taxa de desemprego dos três meses anteriores (14,7%) e a menor taxa de desemprego no ano, com o mercado de trabalho tentando buscar uma recuperação da crise provocada pela Covid-19. O dado também representa estabilidade em relação à taxa de desemprego em julho de 2020, que era de 13,8%
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em junho, a taxa de desemprego ficou em 14,1%, atingindo 14,4 milhões de pessoas.
Ocupação passa de 50% pela primeira vez no ano
Segundo o IBGE, o recuo na taxa de desemprego foi influenciado, principalmente, pelo aumento no número de pessoas ocupadas, que cresceu em 3,1 milhões em relação ao trimestre encerrado em abril, para 89 milhões.
Com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 ponto percentual para 50,2%.
“Essa é a primeira vez, desde o trimestre encerrado em abril de 2020, que o nível de ocupação fica acima de 50%, o que indica que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país”, destaca a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.
IBGE X Ministério do Trabalho
Os dados do IBGE, embora mostrem leve melhora na situação do desemprego no país, contrastam com os divulgados na véspera pelo Ministério do Trabalho.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontou a criação de 372.265 empregos com carteira assinada em agosto. Em julho – mesmo mês da pesquisa atual do IBGE – foram 303,3 mil vagas.
Analistas sugerem que a mudança de metodologia do Caged, no início de 2020, seria a responsável pela discrepância dos dados. Segundo o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, a nova metodologia gerou um "descolamento" dos dados do emprego formal com o nível de atividade.
"Na nova metodologia, há dificuldade de reportar as demissões e, mais complicado, quando se comparara com atividade, a gente vê uma discrepância muito grande. Antes, havia proximidade grande do Caged com IBC-Br (a 'prévia' do PIB divulgada pelo Banco Central), as duas curvas andavam com muita proximidade. [Essas curvas] descolaram: PIB caindo e Caged apontando para uma recuperação em V super forte", disse.
Para ele, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) parecem ser mais confiáveis, embora o IBGE tenha mudado a forma de coletar os dados, por conta da pandemia.
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2021-09-30 15:23:10 BC sobe para 8,5% estimativa de inflação em 2021 e admite oficialmente estouro da meta
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/09/30/bc-sobe-para-85percent-estimativa-de-inflacao-em-2021-e-admite-oficialmente-estouro-da-meta.ghtml

Probabilidade de a inflação ficar acima do teto da meta passou de 74%, em junho, para 100% em setembro. BC projeta inflação de 3,7% no próximo ano, acima da meta central mas dentro do intervalo de tolerância. O Banco Central informou nesta quinta-feira (30) que subiu de 5,8% para 8,5% sua estimativa de inflação para o ano de 2021, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A expectativa, que consta no relatório de inflação do terceiro trimestre deste ano, considera a trajetória estimada pelo mercado financeiro para a taxa de juros e de câmbio neste ano e no próximo.
O Banco Central informou, ainda, que a probabilidade de a inflação superar o teto da meta de 5,25% para este ano passou de 74%, em junho de 2021, para 100% no documento divulgado nesta quarta-feira.
Com isso, o Banco Central admitiu formalmente, pela primeira vez, que a meta não será cumprida neste ano. Quando isso acontece, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.
O centro da meta de inflação, em 2021, é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Com isso, a projeção do BC está bem acima do teto do sistema de metas.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia.
Entre outros, segundo o BC, o aumento da inflação, neste ano, é resultado:
Do significativo aumento dos preços de "commodities" (produtos básicos com cotação internacional, como alimentos, minérios e petróleo, que impulsiona o preço dos combustíveis);
Da crise energética, por meio dos seus efeitos nas bandeiras tarifárias, o que representou nova onda de choque de custos na economia;
Da recuperação da atividade econômica, com a aceleração da vacinação atuando para diminuir a incerteza e impulsionar a demanda por serviços.
Próximos anos
Para 2022 e 2023, no cenário de mercado (Selic e câmbio projetados pelos bancos), o Banco Central projetou uma inflação de, respectivamente, 3,7% e de 3,2%. Em março, a instituição estimava que o IPCA ficaria, respectivamente, em 3,5% e em 3,3%.
No ano que vem, a meta central de inflação para o ano que vem é de 3,5% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%. Em 2023, o objetivo central é de 3,25%, com um piso de 1,75% e um teto de 4,75% por conta do intervalo de tolerância existente.
Taxa de juros
Quando as estimativas para a inflação estão em linha ou abaixo das metas, o BC pode reduzir os juros. Quando previsões estão acima da trajetória esperada, a taxa Selic é elevada.
Com a alta recente da inflação, o Banco Central promoveu, em março, na primeira elevação em quase seis anos - quando a taxa básica da economia foi aumentada para 2,75% ao ano. Em maio, o Copom elevou o juro para 3,5% ao ano e, em junho, a taxa avançou ara 4,25% ao ano. Em agosto, a taxa subiu para 5,25% ao ano e, na semana passada, foi elevada para 6,25% ao ano.
O Banco Central indicou, ainda, que deve promover um novo aumento de um ponto percentual na taxa básica de juros no fim de outubro, o que levaria a Selic para 7,25% ao ano. A instituição sinalizou, também, que o ciclo total de alta dos juros tende a ser maior do que o previsto anteriormente, ou seja, que os juros vão subir mais nos próximos meses.
A expectativa dos economistas dos bancos até a semana passada, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central, é de que a taxa Selic continue avançando nos próximos meses, e que atinja 8,25% ao ano em 2021 e 8,5% ao final de 2022.
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2021-09-30 15:22:10 "No curto prazo, choques de oferta [falta de insumos e produtos] afetam negativamente atividade e consumo. Adicionalmente, o ciclo de aperto monetário [alta dos juros], cujos efeitos devem ser sentidos principalmente em 2022, tende a diminuir o ritmo de fechamento do hiato [do produto, que é a diferença entre PIB observado e a estimativa do produto potencial]", informou o BC.
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2021-09-30 15:22:10 BC sobe para 4,7% estimativa de alta do PIB em 2021 e prevê desaceleração no próximo ano
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/09/30/bc-sobe-para-47percent-estimativa-de-alta-do-pib-em-2021-e-preve-desaceleracao-no-proximo-ano.ghtml

Expectativa de expansão do PIB neste ano subiu de 4,6% para 4,7%. Números foram divulgados por meio do relatório de inflação do terceiro trimestre. O Banco Central (BC) revisou sua estimativa para o crescimento da economia brasileira e passou a prever uma expansão maior da atividade neste ano, mas também vê desaceleração em 2022. Os números constam no relatório de inflação do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (30).
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Para 2021, a instituição elevou de 4,6% para 4,7% a sua projeção de crescimento da economia brasileira. Entretanto, para 2022, a expectativa é de uma expansão menor na economia, pois a instituição projeta uma alta de 2,1% para o Produto Interno Bruto.
Segundo o BC, três riscos "relevantes" continuam presentes na economia brasileira: o eventual agravamento da crise hídrica, especialmente se forem necessárias restrições ao consumo de energia elétrica; a evolução da pandemia de Covid-19, que segue sendo monitorada com atenção; e, por fim, ações que piorem as expectativas a respeito da trajetória fiscal podem pressionar os prêmios de risco e a confiança dos agentes.
Os "riscos fiscais" consistem nas dúvidas sobre as contas públicas e a falta de uma estratégia clara do governo para contar a alta da dívida.
No ano passado, por conta dos efeitos da pandemia da Covid-19, o PIB registrou tombo de 4,1%. Entretanto, a economia tem mostrado forte reação nos últimos meses, com a recuperação da atividade mundial e a alta dos preços das "commodities" (produtos básicos, como alimentos, minério de ferro e petróleo) - que também tem gerado inflação ao redor do mundo.
Outras estimativas
A previsão do BC para o crescimento da economia, em 2022, está acima da estimativa do mercado financeiro. Na semana passada, os economistas dos bancos baixaram a expectativa de expansão do PIB de 1,63% para 1,57%.
Entretanto, a expectativa do BC para o próximo ano está abaixo da previsão oficial do governo, feita pelo Ministério da Economia em meados de setembro. Para a pasta, o PIB registrará crescimento de 2,5% em 2022. Nas últimas semanas, o ministro Paulo Guedes tem dito em seminários virtuais que o Brasil voltará a "surpreender" o mundo no próximo ano.
Ao explicar a previsão do governo, no mês passado, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, informou que o segundo semestre deste ano terá um crescimento forte do setor de serviços e do investimento privado, e isso dará as "bases sustentáveis" para o crescimento de 2,5% (para o PIB) em 2022.
O que diz o BC
Segundo o BC, indicadores econômicos recentes sugerem continuidade da evolução positiva da atividade doméstica, o qual contempla "recuperação robusta do crescimento da economia ao longo do segundo semestre".
"A continuidade do arrefecimento da pandemia e os níveis de confiança maiores que os vigentes há três meses favorecem a recuperação da atividade e do mercado de trabalho. Em horizonte mais amplo, a normalização da cadeia de insumos industriais, mesmo que apenas gradual, também deve ter efeitos positivos sobre o crescimento", avaliou a instituição.
De acordo com o Banco Central, as perspectivas para agropecuária e indústria extrativa, em ambiente de preços internacionais de commodities ainda elevados, também são positivas.
A instituição acrescenta, porém, que há fatores que "restringem o ritmo de recuperação no segundo semestre deste ano e durante o ano seguinte [2022]".
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2021-09-30 15:21:16 Armored Dawn tem Eduardo Parrillo como vocalista e estava escalada para Knotfest Brasil em 2022. Ele é sócio da empresa de planos de saúde investigada na CPI da Covid. Eduardo Parrillo, um dos sócios da Prevent Senior, é o vocalista da banda Armored Dawn (centro); grupo foi cortado de festival em SP após empresa ser investigada pela CPI da Covid
Divulgação
O festival Knotfest Brasil anunciou, na noite desta quarta-feira (29), que a banda Armored Dawn não faz mais parte da programação do evento.
O evento divulgou a saída da banda do line-up através de um comunicado. Não fica claro se foi uma decisão do festival ou uma desistência do grupo de rock.
Eduardo Parrillo, vocalista do grupo, é um dos sócios da Prevent Senior, empresa de planos de saúde investigada pela CPI da Covid.
"O KNOTFEST Brasil comunica que a banda brasileira Armored Dawn não fará mais parte do line up do festival a ser realizado em dezembro de 2022", diz o comunicado publicado nas redes sociais.
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O festival é uma iniciativa da banda Slipknot e também terá Sepultura, Bring Me The Horizon e Trivium. Após ser adiado por conta da pandemia, a primeira edição brasileira está prevista para o dia 18 de dezembro de 2022.
Lançado em 2012, o festival se estabeleceu nos Estados Unidos e se expandiu para países como Japão, México, Colômbia e França. Com 12 horas de duração, a edição brasileira contará com dois palcos e outras atrações como Vended, Mr. Bungle.
O envolvimento de Eduardo Parrillo na música não fica só restrito à Armored Dawn.
Ele e o irmão e sócio na Prevent, Fernando Parrillo, também são donos da Doctor Pheabes, banda de hard rock que já tocou no Lollapalooza e no Rock in Rio em edições patrocinadas pela empresa de planos de saúde.
Os irmãos Eduardo e Fernando Parrillo, donos da Prevent Senior, em fotos de divulgação da banda de hard rock Doctor Pheabes, da qual são, respectivamente, vocalista e guitarrista
Divulgação/Doctor Pheabes
Investigação na CPI
Prevent recomendava tratamento paliativo para quem não precisava
A Prevent Senior é investigada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado por conduta antiética e anticientífica na pandemia.
Pesam sobre a empresa denúncias de alteração de prontuários médicos para maquiar mortes por covid-19, realização de pesquisa médica sem consentimento de pacientes e distribuição de medicamentos para tratamento precoce da doença – que não têm qualquer eficácia comprovada.
Em depoimento nesta terça (28), a advogada Bruna Morato relatou à CPI pacto negacionista e rotina de ameaças a médicos da operadora.
A advogada representa 12 médicos que trabalharam para a operadora de saúde e os ajudou a elaborar um dossiê, formado por mais de 10 mil páginas, com denúncias sobre a operadora.
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2021-09-28 14:22:44 19 funcionários da Vale são resgatados de mina no Canadá
https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/09/28/funcionarios-da-vale-sao-resgatados-de-mina-da-vale-no-canada.ghtml

Grupo de 39 trabalhadores estava preso desde de domingo na mina Totten em Sudbury, em Ontário. A Vale informou nesta terça-feira (28) que 19 trabalhadores já foram resgatados da mina subterrânea Totten, no Canadá, após um acidente com uma pá escavadeira na tarde de domingo (26).
Trinta e nove trabalhadores da mineradora brasileira ficaram presos na mina.
Segundo a Vale, a previsão é que os demais empregados que ainda estão presos na mina devem chegar à superfície "ainda nesta manhã" por meio de um sistema de escada de saída secundária.
A Vale produz níquel na mina em Sudbury, em Ontário.
Acidente em mina subterrânea da Vale deixa 39 trabalhadores presos no Canadá
Com foi o acidente
Os trabalhadores ficaram presos após um acidente com uma pá escavadeira. O equipamento estava sendo transportado pelo acesso à mina e se desprendeu, bloqueando o "shaft" (abertura vertical por onde passam as instalações) e com isso, impedindo a saída dos empregados.
Segundo a Vale, os funcionários não puderam sair da mina "devido a danos no eixo que abriga o meio de transporte (espécie de elevador) entre a superfície e o subsolo".
Imediatamente após o incidente, os funcionários seguiram para os postos de refúgio subterrâneos como parte dos procedimentos padrão da empresa, segundo a companhia.
Confira a íntegra do novo comunicado da Vale:
A Vale informa que o retorno dos empregados à superfície na mina Totten em Sudbury, Ontário, Canadá continua nesta manhã após a subida bem sucedida de muitos deles durante a noite. Dezenove pessoas já voltaram à superfície no início desta manhã e o restante está a caminho.
No domingo, 39 empregados não puderam sair da mina devido a danos no eixo que abriga o meio de transporte (espécie de elevador) entre a superfície e o subsolo. Enquanto as condições no eixo eram avaliadas, os empregados se dirigiam a estações de refúgio subterrâneas como parte dos procedimentos padrão da empresa.
No domingo à noite, eles começaram a chegar à superfície por meio de um sistema de escada de saída secundária.
“Agradecemos aos empregados afetados por sua paciência e perseverança e às equipes de resgate de minas por sua dedicação e apoio incansáveis”, disse Gord Gilpin, Chefe de Operações de Mineração das Operações da Vale em Ontário. “Este tem sido um esforço de equipe incrível.”
Os demais empregados devem chegar à superfície ainda nesta manhã. Os que já voltaram à superfície estão saudáveis e estão ansiosos para voltar para casa.
A saída dos empregados está sendo apoiada pela equipe de resgate de minas da Vale e pela Ontario Mine Rescue.
Porta-voz da Vale fala sobre acidente em mina no Canadá
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2021-09-28 13:40:20 O resultado desse modelo único criado pela Prevent e da falta de competição no segmento em que ela atua é que seus pacientes não têm muita opção, se ficarem descontentes.
"Se eu não tenho outra opção, ou a outra opção é pior, eu fico onde estou, é basicamente isso", diz Suslik.
Ele também descarta que as concorrentes tentem aproveitar a crise de imagem da empresa para abocanhar parte do seu filão. "Esse modelo que eles fizeram é muito difícil de copiar, eles são muito especializados na terceira idade e são muito bons nisso. Mesmo quando o [ex-ministro da Saúde Luiz Henrique] Mandetta criticou a empresa, e eles também tiveram uma perda de imagem, aumentou o número de pacientes", exemplifica o consultor.
Ele faz referência a episódio ocorrido em março de 2020, quando o então ministro acusou a Prevent Senior de promover "aglomeração de idosos", num momento em que a rede era destaque no noticiário pelo número elevado de mortes por covid-19 em seus hospitais.
Toledo, da Anab, avalia que a situação da empresa poderia se complicar mais, caso as diversas investigações em andamento sobre a Prevent se estendam do âmbito da pandemia para outras práticas. Mas também avalia que as opções dos idosos são restritas.
"A partir dessas denúncias de impulsionamento do 'kit covid', da hidroxicloroquina e outras coisas mais, por talvez ser um tratamento mais em conta, mais barato, isso chama a atenção das autoridades e pode eventualmente ter desdobramentos para saber se esse tipo de prática se replicava em outros modelos de atenção e assistência às pessoas", afirma.
O representante lembra que uma pesquisa do Instituto Vox Populi, encomendada pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) e divulgada em junho deste ano, mostrou que ter um plano de saúde é o terceiro maior desejo do brasileiro, atrás de casa própria e educação.
"É claro que os idosos que tem lá seu dinheirinho querem ter uma assistência médica privada de qualidade, mas muitas vezes não cabe no bolso deles. Aí a Prevent Senior acaba apresentando uma solução com custo benefício interessante. O fato de ela estar no centro da CPI arranha, é claro, a imagem da empresa, mas, no fim do dia, as pessoas nessa faixa etária não têm uma outra opção."
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2021-09-28 13:40:16 Como a Prevent conseguiu então ser bem sucedida atendendo idosos?
Segundo dados da ANS, a Prevent Senior tem 76% de sua carteira de beneficiários composta por idosos, comparado a uma média de 14,2% do setor. A idade média dos pacientes da operadora é de 66,6 anos, contra média setorial de 35,8 anos.
O que garante à operadora menores custos do que a concorrência e permite a ela oferecer planos mais baratos aos idosos é a verticalização, jargão do mundo dos negócios para quando uma empresa controla as diversas etapas do seu processo, sem terceirizá-las para outras companhias.
"A empresa conseguiu com muito sucesso implementar uma estrutura muito vertical, centrando grande parte dos atendimentos e exames, dos simples aos complexos, em seus postos de atendimentos e rede própria de hospitais, conhecida como Sancta Maggiore", diz a XP Asset no seu relatório.
Suslik explica que o uso da rede própria permite à empresa um maior controle dos custos.
"Na rede própria, você consegue regular o uso de exames, de laboratórios, de internações, o tempo de internação, porque a rede é sua", diz o consultor, lembrando que outras operadoras também têm redes próprias, como NotreDame Intermédica, Hapvida e Unimed, no Brasil, e a Kaiser Permanente, no mercado americano.
Outro fator que reduz o custo da Prevent, segundo o ex-diretor do HC, é a regionalização.
"Se um paciente da Prevent de São Paulo passar mal em Manaus, ele não tem cobertura - quem compra sabe disso. Isso reduz custos porque, para ter uma cobertura nacional, é preciso credenciar serviços no país inteiro, para um número de pacientes muito pequeno, então o preço para credenciar é muito mais alto, porque você não tem poder de barganha", explica.
O problema desse modelo baseado em rede própria e regionalização é a dificuldade de escalar o negócio. Isso explica por que somente em 2020 a Prevent Senior expandiu sua atuação para o Rio de Janeiro, ainda restrita à capital fluminense.
Plano individual ou coletivo?
Outra peculiaridade do modelo de negócios da Prevent é apostar quase que exclusivamente em planos individuais ou familiares, quando a maioria do setor prefere os planos coletivos, que são aqueles oferecidos por empresas ou associações de classe, como os sindicatos.
Segundo a ANS, a Prevent tem 94,5% de beneficiários em planos individuais ou familiares e somente 5,5% em planos coletivos. No setor em geral, 81,4% dos beneficiários estão em planos coletivos.
"A diferença é que, nos planos individuais, a definição do reajuste é feita pela própria ANS - recentemente, numa decisão inédita da agência, teve até um reajuste negativo. Enquanto isso, nos planos coletivos, há uma liberdade de reajuste entre as empresas contratantes", explica Toledo, da Anab.
"Historicamente, o índice de reajuste aplicado aos planos individuais é inferior àquele aplicado aos planos coletivos, então as operadoras já há muito tempo desestimularam a comercialização de planos individuais e passaram a ter oferta maior de planos coletivos."
Aqui, novamente, o representante do setor de planos de saúde defende que uma menor regulação pela ANS poderia aumentar a competição no segmento de planos individuais, dando mais opções aos consumidores. E aqui, também de novo, o advogado do Idec discorda.
"No entendimento do Idec, a solução seria que a regulação se estendesse também para os planos coletivos", diz Falcão, do instituto de defesa do consumidor. "O problema não está na regulação dos planos individuais, está na falta de regulação dos planos coletivos, que permite às operadores cobrarem aí preços mais elevados."
Para o advogado, o que poderia reduzir custos no setor de planos de saúde e permitir uma maior oferta de serviços para os idosos seria uma maior transparência nos custos das operadoras, o que beneficiaria empresas e consumidores, na sua visão.
Idosos sem alternativa
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2021-09-28 13:40:16 "Outra estratégia fundamental foi investir em publicidade pela televisão. Ainda não existia merchandising de operadora de saúde, e nós fomos os primeiros a entrar. Quando o meu irmão aparecia falando do nosso sistema em um programa vespertino, era uma loucura para atender todas as chamadas telefônicas."
O modelo de negócios deu certo: a empresa viu seu faturamento saltar de R$ 449 milhões em 2011, para R$ 1 bilhão em 2014 e mais de R$ 4 bilhões em 2020. O lucro acompanhou essa trajetória ascendente, indo de R$ 33 milhões em 2011, para R$ 496 milhões no ano passado.
Relatório da XP Asset Manegment afirmou que a Prevent Senior 'desafia a lógica do setor' por focar em idosos
Getty Images via BBC
Por que a maioria das operadoras cobra preços exorbitantes dos idosos?
"A Prevent Senior é um caso único em seu segmento, que desafia a lógica do setor", observava a XP Asset Manegment, em relatório de 2020.
"Apresenta majoritariamente beneficiários idosos, que a princípio oneram mais a rede devido à maior frequência de atendimentos, sobretudo dos mais complexos e internações, e ainda assim exibe margens de rentabilidade muito acima da média do setor."
O comentário da gestora de recursos ajuda a entender por que os outros planos cobram preços proibitivos dos idosos - o que fez a Prevent se destacar ao cobrar mensalidades de em média R$ 800.
"O preço tem a ver com risco na área planos de saúde", explica Carlos Suslik, médico, consultor na área de saúde e ex-diretor executivo do Instituto Central do Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo.
"A gente costuma dizer na área de saúde que a pessoa gasta 50% de tudo que ela gasta em saúde ao longo da vida no último ano de vida, porque é nesse último ano que em geral vem o 'evento catastrófico', como um câncer, um infarto, um AVC [acidente vascular cerebral]", exemplifica o consultor.
"É muito difícil a gente morrer que nem um passarinho, que dorme, e no dia seguinte está morto. E, quanto mais velho a gente está, mais próximo estamos desse último ano de vida. Isso faz com que o custo da saúde do idoso seja muito maior", justifica.
A questão das faixas etárias para reajuste dos planos
Para Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da Anab (Associação Nacional das Administradoras de Benefícios), um outro fator que leva aos altos preços dos planos de saúde para idosos é o fato de, a partir de 2004, com a entrada em vigor do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03), os planos de saúde terem ficado proibidos de fazer reajustes por faixa etária para pessoas acima dos 60 anos.
Até 2004, os planos tinham sete faixas etárias, sendo as últimas 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e 70 anos em diante. Depois do Estatuto do Idoso, as faixas passaram a ser dez, mas a última delas é 59 anos ou mais.
A partir dessa idade, portanto, os planos não podem mais fazer reajuste por faixa etária, mas apenas o reajuste anual baseado na variação dos custos médico-hospitalares e na sinistralidade (número de vezes em que o plano de saúde é usado pelos pacientes).
"Por essa regra, o cara de 65 anos paga a mesma coisa que o cara de 85 anos. Isso faz com que o plano tenha que cobrar mais caro de todo mundo na média", argumenta Suslik, que defende a volta das faixas adicionais para os idosos mais velhos.
Matheus Falcão, advogado do programa de Saúde do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), discorda da proposta e diz que a faixa única acima dos 59 anos foi estabelecida para proteger os direitos dos idosos.
"Conhecemos esse argumento, mas não concordamos com essa tese", diz Falcão. "Foi estabelecida uma faixa só porque o Estatuto do Idoso veta a discriminação entre idosos. A proibição de que haja reajustes distintos é uma forma de proteger essa parcela da população", considera.
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2021-09-28 13:38:15 Emprego: confira as 559 vagas disponíveis através da Agência do Trabalho em 19 municípios de Pernambuco nesta terça-feira
https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2021/09/28/emprego-confira-as-559-vagas-disponiveis-atraves-da-agencia-do-trabalho-em-19-municipios-de-pernambuco-nesta-terca-feira.ghtml
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